"Nasci em nove de novembro de 2005, no meio da manhã de uma quarta-feira. Quem escreve aqui por mim é a minha mãe, por enquanto, que achou legal eu contar o que eu estou sentindo, vendo, descobrindo, inclusive desde um pouco antes de eu estrear neste mundão"

19 de out. de 2011

É dificil criar um filho sozinha...

Papel de mãe e papel de pai. Muitas vezes a mãe (ou o pai) tem que assumir as duas funções. As dúvidas, o medo, a insegurança e a solidão podem encontrar aí espaço para entrar, mas a coragem e o amor podem superar tudo isso. A decisão de ter um filho sem a presença do pai, as dificuldades da criação sem partilha, a relação com o filho, a ausência do pai e o que fazer para não se anular.

Podemos nos encontrar sozinhas na criação dos nossos filhos por diversos motivos. Porque somos mães solteiras, divorciadas ou viúvas.
Caminhos distintos, casos diferentes, mas a responsabilidade dobrada que cai sobre todas é a mesma. Elas têm em comum a missão de sustentar e educar o filho, dar amor e responder perguntas, como: "Tenho pai?" "Onde ele está?" Um assunto que muitas vezes ela mesma quer esquecer."Minha mãe foi meu anjo da guarda. Ele era minha maior companhia e precisava de uma mãe forte e que valesse em dobro, e não de uma mãe triste e depressiva. Pedro foi crescendo e se tornando uma criança adorável, alegre e muito amada. Mas, como todo bebê, gerando muitos gastos - o que é difícil de levar sozinha. Coloquei o pai dele na justiça e foi estipulado o valor da pensão alimentícia. Agora, ao menos uma vez ao mês ele lembrará que é pai. Pedro é muito carinhoso e não suporta me ver triste. Me abraça e me beija; é uma criança cativante. É a meu grande amor... é tudo de melhor que tenho!

E hoje, passado quase seis anos vejo que a relação entre pai e filho fica cada vez mais distante! Deus sempre escreve certo e as linhas não são tortas, elas são é sinuosas.. Cabe a nós percorrer este caminho!

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